Quero dividir essa lembrança com vocês.
A bailarina do elevador
A bailarina do elevador.
A cada andar aumenta a dor
De saber que ela vai saltar.
Não tão livre como um cisne
Nem tão belo como uma bailarina
Mas tão triste como “do elevador”.
A bailarina salta
Como se pisasse nos corações
Como se abraçasse as canções
Como se beijasse a tensão
No exato momento da falta.
A bailarina gira
Como o poeta nos seus versos
Quisesse resumir o universo
A um ponto tão certo
Quanto a ponta de sua sapatilha
A bailarina salta e gira no meu pensamento
A bailarina sobe no elevador
A bailarina sobe, o elevador gira
E o meu pensamento salta.
Nelson Marques
Genial, Nelson!
ResponderExcluirParabéns por suas bailarinas, poesia e filha!
Abraço!
Valeu,
ResponderExcluirAquele abraço.
Nelson
Pablo,
ResponderExcluirFiquei imaginando as roldanas do elevador seguindo os passos de sua bailarina...
Parabéns pelo belo poema!
Muito obrigado!
ResponderExcluirbjs
Nelson